O Vice-Presidente dos Estadis Unidos Joe Biden faz visita oficial ao Brasil desde a última terça. Após passagem pelo Rio de Janeiro, desembarcou pela manhã em Brasília. Na capital federal se reuniu com a presidente Dilma, e almoçou no Palácio do Itamaraty, com o vice-presidente brasileiro, Michel Temer.
Com Dilma, o vice americano tratou de energia e de biocombustíveis. No Rio de Janeiro o vice-presidente disse que os EUA têm reservas de gás de xisto que podem atender ao Brasil e que, em contrapartida, gostaria de colaborar na exploração de fontes energéticas em áreas profundas.
Entrará também na pauta a ampliação do programa do governo federal brasileiro de concessão de bolsas de estudo no exterior, o Ciências Sem Fronteiras. Os Estados Unidos são o principal parceiro do programa, com oferta de 5.028 bolsas de graduação e pós-graduação, segundo dados de fevereiro de 2013 do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Biden elogiou programas como Fome Zero e Bolsa Família, afirmando que o mundo vê o Brasil com inveja. "Vocês mostraram que não há a necessidade de escolher entre democracia e desenvolvimento, entre economia de mercado e política social."
E citou quatro pontos em que Brasil e EUA deveriam trabalhar mais próximos.
Começou com as relações econômicas, mencionando as colaborações entre Boeing e Embraer. "Os negócio entre os dois países ultrapassam US$ 100 bilhões por ano. Não há razão para que não cheguem a US$ 400 bilhões ou US$ 500 bilhões", declarou.
Falou ainda sobre a questão da energia. "Vocês são líderes mundiais em biocombustíveis, e estamos aprendendo com vocês", afirmou.
Elogiou a liderança do país na América do Sul, mas sugeriu que o Brasil participe mais de questões mundiais.
Por fim, tocou na questão dos vistos, destacando os esforços dos EUA para tornar mais rápidas as emissões das permissões de entrada para turismo, negócios e estudos.
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