O último boletim epidemiológico sobre Covid-19 do Ministério da Saúde, publicado no dia 26 de abril, informou que
nenhuma criança ou adolescente (de 5 a 18 anos) morreu em decorrência de efeito
adverso da vacina. O ministério investigou 38 óbitos notificados por governos
estaduais e municipais.
Em junho de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a
primeira vacina para adolescentes a partir dos 12 anos. Já a vacina para os mais novos, de 5 e 11 anos, foi
aprovada em dezembro, mas a aplicação começou
apenas em 2022.
O relatório, divulgado inicialmente pelo UOL,
aponta que foram registrados 3.463 casos de evento adverso pós-vacinação (EAPV)
na faixa etária de 5 a menores de 18 anos. Destes, 3.044 (87,9%) foram eventos
adversos não graves (EANG) e 419 (12,1%) foram eventos adversos graves (EAG) -
38 (1,1%) casos resultando em morte.
Dos
38 casos, 36 estão relacionados à vacina da Pfizer e dois estão ligados à
CoronaVac. A idade média foi de 13 anos, com mesma proporção entre os sexos. O
intervalo de tempo entre vacinação e evento adverso foi de 30 dias. Quatro
casos ocorreram após 30 dias, "evidenciando uma relação temporal
inconsistente de acordo com a classificação de EAPV", disse o ministério.
No mesmo boletim, o Ministério da Saúde reforça que as vacinas são seguras e
apresentam excelente perfil de risco benefício "já tendo gerado um impacto
extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução
expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença".
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