O senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República, se tornou réu na Justiça Estadual da Bahia por corrupção passiva. O inquérito foi movido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em uma ação derivada da Operação Lava Jato. A ação foi aceita no mês de junho, mas só veio a público nesta semana.
Presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares saiu em defesa de Jaques Wagner e criticou a ação movida com base em um procedimento derivado da Operação Lava Jato que tramita há oito anos sem que nenhuma prova tenha sido apresentada contra o senador.
“Eis um triste legado da Lava Jato: o ativismo político-judicial. A cada 4 anos requentam essa ação – que supostamente investiga o senador Jaques Wagner sem que nenhuma evidência se sustente – para tentar colher dividendo eleitoral. Fracassarão de novo”, disse Éden.
O senador Jaques Wagner (PT) ironizou, em nota encaminhada ao site Política Livre, na manhã desta quinta-feira (1º), a ação movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por corrupção passiva contra os executivos da Odebrecht Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, além do ex-CEO do grupo Marcelo Odebrecht.
A ação, que teve denúncia aceita em junho deste ano pela 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador, também atinge o senador petista, que está com o papel de ser um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto.
Procurado pela reportagem, o senador diz “estranhar que voltem a utilizar a mesma tática contra ele, novamente às vésperas de uma eleição, assim como planejaram em 2018”. “Podiam ao menos ser mais criativos”, ironiza Wagner.
A defesa de Jaques Wagner enfatiza que “a ação é um fato requentado, com base em procedimento que tramita há oito anos sem que nenhuma prova tenha sido apresentada”.
“A farsa da Lava Jato já foi desmascarada. Assim como esse tipo de espetáculo em torno de processos antigos e sem provas para tentar interferir na agenda política do país”.
Com informações dos sites agravo.com.br e politicalivre.com.br
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