O chamado “gabinete do ódio” aconselha Bolsonaro a aprovar medidas que
dificultem processo de transição para o governo de Lula
O chamado “gabinete do ódio”, ala mais radical de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), tem aconselhado o mandatário a atrapalhar a transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Auxiliares do mandatário tem indicado que ele aprove medidas que dificultem a chegada do novo governo.
Segundo informações do Blog da Andréia Sadi, do portal G1, o núcleo pede uma “operação caneta Bic” de Bolsonaro que, mesmo com menos de um mês de mandato, ainda tem é o chefe do Executivo Nacional e pode criar obstáculos para a equipe de transição do futuro governo.
Bolsonaro não participa da transição
Na segunda-feira (29), após reunião com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), o vice-presidente em mandato, Hamilton Mourão (Republicanos), explicou que Bolsonaro não tem participado do processo de transição entre os governos e que “está tudo bem”. “Tudo andando”, conforme o senador eleito pelo Rio Grande do Sul.
Ao contrário de outros antecessores, como Michel Temer (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o atual ocupante do Palácio do Planalto não recebeu Lula para conversar sobre o governo ou declarou ter reconhecido a vitória do adversário.
Pelo contrário, desde que foi derrotado nas urnas, Bolsonaro tem evitado ser visto até por apoiadores mais próximos e só retomou atividades oficiais nesta semana, quase um mês após o resultado das eleições.
Nesta quinta-feira (1º), ele se reuniu com membros do PL, seu partido, para discutir candidaturas à presidência do Senado e posteriormente participou de evento militar. O mandatário não discursou no evento, que é o segundo que ele participa desde o dia 30 de outubro.
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