quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Falta de verbas e cortes no Orçamento no fim do governo Bolsonaro, vários setores estão comprometidos

Cortes deixaram universidade federais sem executar despesas, pagamentos de residentes de medicina suspensos, confecção de passaportes interrompida e carros da PRF sem manutenção


Com informação do G1.com.br

quinto bloqueio de gastos do governo federal no Orçamento de 2022 afetou várias áreas e interrompeu serviços. Os cortes anunciados no fim de novembro, que somam R$ 5,7 bilhões, deixaram os últimos dias do governo do presidente Jair Bolsonaro com a administração paralisada.

Educação e Saúde são as áreas mais afetadas, mas antes mesmo do anúncio do bloqueio já havia setores prejudicados por falta de verbas, como o de emissão de passaportes e de manutenção de carros da Polícia Rodoviária Federal.

O objetivo do novo contingenciamento é cumprir a regra do teto de gastos. Esta norma, prevista na legislação, estabelece que a maior parte das despesas não pode subir acima da inflação do ano anterior. Como as despesas obrigatórias (salários de servidores, gastos previdenciários e com assistência social, entre outras) têm subido a cada ano, o espaço para os chamados gastos discricionários, que não são obrigatórios, têm diminuído.

A ideia do governo com o bloqueio adicional era garantir o cumprimento dos custos da Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 3,8 bilhões a estados e municípios para mitigar efeitos da pandemia no setor cultural. Também houve aumento de despesas com benefícios previdenciários, que são gastos obrigatórios, no valor de R$ 2,3 bilhões.

As seguintes áreas afetadas são as mais afetadas e tiveram serviços suspensos:

  1. Universidades federais e institutos federais
  2. Residentes de medicina sem pagamento
  3. Confecção de passaporte
  4. Dificuldade na aquisição de medicamentos
  5. Manutenção de carros da PRF

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