segunda-feira, 17 de julho de 2023

João Leão será o relator do processo de cassação de Carla Zambelli

 


A investigação contra Carla Zambeli sobre quebra do decoro parlamentar foi acatada pela Câmera do Deputados e o relator do processo será o ex vice-governador baiano e atual deputado federal João  Leão. São várias as acusações contra Zambeli dentro da câmara, porém fora dela as ações são as que realmente complicarão a vida da deputada.

Além da justiça federal e da do TSE há também processos da justiça eleitoral paulista. Zambelli e outros deputados estaduais e federais eleitos em 2018 e 2022 no estado de São Paulo podem ter seus mandatos cassados e ficarem inelegíveis, de acordo com a GloboNews. Dentre eles, encontra-se a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), que enfrenta duas ações com acusações de abuso do poder político e econômico, bem como a disseminação de informações falsas sobre o processo de votação no Brasil através dos meios de comunicação. Além disso, outras denúncias incluem a fraude de cotas de gênero, o benefício de reportagens favoráveis em jornais locais, o uso de recursos públicos para campanhas e a utilização de estruturas de empresas privadas para a promoção de comícios e propaganda irregular.

Além de Zambelli, os outros investigados são: Ana Carolina Rossi Barreto Serra (Cidadania), deputada estadual; Alex Spinelli Manente (Cidadania), deputado federal; Daniele Mazuqueli Alonso (PL), deputada estadual; Ely Santos (Republicanos), deputada federal; Helinho Zanatta (PSC), deputado estadual; Delegado Olim (PP), deputado estadual; Capitão Telhada (PP), deputado estadual;  e Letícia Aguiar (PP), deputada estadual.

Essas investigações, conhecidas como Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), têm como objetivo apurar práticas que possam afetar a igualdade entre candidaturas em uma eleição, como abusos de poder econômico, político ou de autoridade, além do uso indevido dos meios de comunicação social. Caso sejam comprovadas, as punições podem resultar na inelegibilidade dos envolvidos por até oito anos e na perda do mandato em exercício.

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