A ação teve início após comunicação do Setor de Inteligência e Investigação de Segurança Corporativa do próprio banco informar diversas emissões de cartão magnético do INSS, com cadastramento de senha e liberação efetivados pelo próprio gerente, sem a presença de qualquer cliente, beneficiário ou representante legal.
Com base nessas informações, policias federais da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários (DELEPREV) foram até a agência bancária e conduziram o preso à Superintendência da PF no Rio, onde, após interrogado, confessou os crimes e foi dada a voz de prisão em flagrante. Durante os procedimentos de polícia judiciária constatou-se que o preso integra quadrilha especializada em fraudar a Previdência Social através da emissão de cartões magnéticos de benefícios previdenciários sem o conhecimento das partes.
Após emitido os cartões a quadrilha passava a realizar os saques dos benefícios mensalmente, dividindo os lucros ilícitos, em prejuízo do INSS, entre os integrantes do esquema criminoso. Somente nesse mês de julho, apurou-se uma movimentação de cerca de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil) reais mediante os cartões que foram emitidos pelo preso.
Foi apurado ainda que homem emitia de 30 (trinta) a 50 (cinquenta) cartões magnéticos por mês, recebendo entre até R$ 2.000,00 (dois mil) reais por cada cartão repassado a quadrilha.
O preso responderá pelos crimes de associação criminosa (art. 288) e estelionato previdenciário (art. 171, parágrafo terceiro), ambos do código penal, e, se condenado, poderá pegar até 13 anos de reclusão.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
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