Neste mês de agosto, ocorrem as duas superluas de 2023. Como resultado desse fenômeno, a lua estará maior e mais brilhante em 1º e 31 de agosto, pois estará no perigeu, ponto da órbita de máxima aproximação da Terra.
A Superlua de 31 de agosto é também chamada de "Lua Azul” por ser a segunda lua cheia do mês. Assim, em 31 de agosto teremos uma "Super Lua Azul", que será a superlua mais próxima da Terra este ano. As informações são do Observatório Nacional, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Conforme explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional – unidade de pesquisa vinculada ao MCTI – os termos "lua azul" e "superlua" não são definições científicas. O termo "superlua" foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Na revista periódica americana Dell Horoscope, que não existe mais, ele escreveu que receberia o selo “super” uma lua cheia que ocorre com a lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto. Não está claro por que ele escolheu o corte de 90% em sua definição.
Como o termo não é originalmente científico, instituições astronômicas podem divergir sobre a distância da Lua em relação à Terra que caracteriza a Superlua. A superlua, que pode ser cheia ou nova, ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, em alguns casos, a distância Terra-Lua é menor do que em outros. Isso ocorre porque a órbita da lua não é circular, mas sim elíptica.
Portanto, em sua trajetória ao redor da Terra, a lua fica ora mais próxima, ora mais afastada. Quando o satélite se encontra no ponto da órbita mais próximo em relação à Terra, está no perigeu. Por outro lado, quando está no ponto da órbita mais afastado da Terra, a lua está no apogeu. Em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 382.900 quilômetros. “Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta, basta que o tempo esteja favorável”, destacou Josina.
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