sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Bahia receberá reforço tático da PF após morte de policial em confronto com facção

Operação policial teve um PF e 4 suspeitos mortos na BA — Foto: Alberto Maraux/SSP

A Polícia Federal da Bahia vai receber reforço de efetivo ainda nesta sexta-feira (15). Uma equipe de 15 policiais do Comando de Operações Táticas (COT) de Brasília e um helicóptero chegam a Salvador no fim do dia. Dois veículos blindados do COT já estão na capital baiana com outros 15 agentes da força especial.

 

Os policiais federais davam apoio a uma operação da polícia civil e da PM baianas quando se depararam com 40 criminosos armados de fuzis em uma mata, na periferia de Salvador, durante a madrugada. O grupo de criminosos se preparava para tentar retomar uma área de uma facção rival durante uma guerra pelo domínio do tráfico na região.

 

O tiroteio durou mais de meia hora. O agente federal Lucas Caribé foi atingido com um disparo de fuzil na cabeça. Ele é baiano e será cremado na tarde desta sexta-feira em Salvador.

 

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O secretário de segurança da Bahia, Marcelo Werner, disse que a região onde aconteceu o incidente “é uma região que sabidamente está em disputa e Nós não pararemos, não recuaremos enquanto não pegarmos todos os responsáveis”, pontuou.

Emocionado, Marcelo Werner contou que já trabalhou com Lucas Caribé e lamentou a morte do colega.

Também presente na coletiva, o superintendente regional da Polícia Federal na Bahia, delegado Flávio Márcio Albergaria Silva, informou que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) já demostra o alinhamento entre os Governos Federal e Estadual.

O governador Jerônimo Rodrigues se manifestou com firmeza enquanto apresentava novas viaturas na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador. Perguntado sobre a operação integrada em Salvador, ele lamentou a morte do policial federal.

“Eu quero me solidarizar com a Polícia Federal, que perdeu um homem na iniciativa de uma operação, em Valéria. É uma iniciativa da polícia em desmontar a atuação do crime organizado na Bahia”, disse Jerônimo Rodrigues.

“Nós não queremos e determinamos que sejam trazidos corpos. Queremos presos, para que a gente possa, a partir da prisão deles, garantir mais informações e fazer uma operação com sucesso”, afirmou.



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