A Bahia firmou, nesta segunda-feira, 11, contratos bilionários com a empresa canadense Homerun Resources Inc., voltado para o setor de mineração. O ato realizado na sede da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), no Centro Administrativa da Bahia (Cab), em Salvador, projeta o Estado ao cenário internacional. Com investimento de mais de R$ 1,5 bilhão, a parceria com empreendimento subsidiado no Brasil, através da Homerun Brasil Mineração Ltda, resultará na duplicação da capacidade energética no estado.
O acordo também inclui a instalação de plantas industriais, além de implementação das unidades fabris, que implicará na geração de 1.681 empregos. Para o presidente da CBPM, Henrique Carballal, a iniciativa coloca o Estado no posto de “carro-chefe da locomotiva da transição energética no Brasil”.
Hoje, nós estamos assinando um processo de arrendamento de uma mina, que poderia ser mais uma, mas na verdade nós estamos fazendo de uma sílica que será processada verticalmente toda na Bahia. Nós vamos extrair a mina de Belmonte, levar para Ilhéus, [para] uma unidade fabril, transformá-la em sílica pura e depois vai para Aratu, onde, inicialmente, vai se processar uma película, que sobe na placa solar, mais que dobra a produção de energia fotovoltaica”, contou Carballal ao portal A TARDE.
Entre os projetos firmados estão a instalação de plantas industriais em áreas em Santa Maria Eterna, no município de Belmonte, extremo-sul do estado. Além da implantação de um fundo para o desenvolvimento da educação nos municípios onde ocorrerem as operações de mina e de unidades industriais.
“A fonte dos recursos do fundo será equivalente a 10% dos royalties da CBPM mais 10% adicionais sobre o valor dos royalties aportados pela Homerun”, afirmou.
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