quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Preço do ovo dispara também nos EUA, escassez piora e prateleiras ficam vazias

 Aqui no Brasil, o motivo são as altas temperaturas nas regiões produtoras e a alta dos insumos das rações. Já nos Estados Unidos, a gripe aviária e também as altas temperaturas elevaram os Preços da dúzia chega a

 US$ 7,34 


Como no Brasil, a grande escassez de ovos nos Estados Unidos está piorando.

Não é só no Brasil que o preço dos ovos estão subindo e preocupando o governo e os consumidores. Por aqui o calorão, o preço do milho nas alturas e a proximidade da Quaresma estão fazendo disparar os preços. O alimento chegou ao nível mais caro em pelo menos 22 meses. De acordo com as associações do setor, o forte calor reduz a produção de ovos. "As altas temperaturas registradas no início do ano afetaram a produtividade das aves, impactando diretamente a oferta e os custos de produção", afirma em nota o Instituto Ovos Brasil (IOB) 

Já nos Estados Unidos, a gripe aviária dizimou milhões de galinhas poedeiras, os preços subiram mais de 15% em janeiro em relação ao mês anterior — o maior aumento desde 2015 — e 55% em relação ao ano passado, segundo um relatório do Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgadom em fevereiro deste ano. O salto ajudou a impulsionar a inflação geral dos EUA ao maior nível desde agosto de 2023.

Essa é uma péssima notícia para os consumidores americanos, que já enfrentam custos mais altos para itens essenciais como alimentos e combustíveis. Supermercados de Nova York, Chicago e Los Angeles começaram a limitar a compra de ovos, enquanto a rede de restaurantes Waffle House implementou uma taxa extra temporária de US$ 0,50 por unidade.

A situação chegou a um ponto crítico. Em uma movimentada unidade do Whole Foods no bairro Lincoln Park, em Chicago, as prateleiras de ovos estavam completamente vazias na noite de terça-feira, tornando inúteis os avisos de limite de compra.

“Desafios na cadeia de suprimentos podem pressionar ainda mais os preços dos alimentos no curto prazo”.  “Os impactos dos incêndios florestais no Oeste, do frio no Meio-Oeste e do surto contínuo de gripe aviária devem ser monitorados nos próximos meses. Também resta saber de que forma as possíveis tarifas poderão afetar o preço dos alimentos e dos produtos domésticos.”

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