A Prefeitura de Ilhéus rebateu através de nota as denúncias feitas pela imprensa e reforçadas pelo vereador Tandick Rezende sobre a distribuição de peixes da Semana Santa. Seguro o vereador um preposto de alto escalão da prefeitura fez uma entrega paralela e por fora da oficial, caracterizando explícita promoção pessoal por parte do servidor municipal comissionado, segundo ele buscando efeito político eleitoral.
O governo rebateu o vereador de sua própria base afirmando aque a ação de distribuição de peixes realizada na última terça-feira, 15 de abril de 2025, ocorreu em total conformidade com os princípios legais que regem a administração pública.
A Nota oficial afirma ainda que a ação " intitulada 'Esperança na Mesa', teve como objetivo proporcionar uma Semana Santa mais digna para famílias em situação de vulnerabilidade social. Ao todo, foram distribuídos 30 mil quilos de peixe, beneficiando aproximadamente 15 mil famílias em diversos bairros e distritos da cidade.
Porém num vídeo nas suas redes sociais, de maneira firme e segura o parlamentar afirmou que o diretor da altarquia municipal cometeu crime de improbidade administrativa quando sem o devido critério fez a distribuição em busca por popularidade. Pessoas beneficiadas por ele foram privilegiadas em detrimento de muitas outras que ficaram sem peixe na sexta feira Santa por conta desta ação.
A prefeitura seguiu rebatendo o vereador afirmando que a entrega foi realizada por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), sendo direcionada às famílias cadastradas no órgão ou no CadÚnico, com renda enquadrada nos critérios previamente estabelecidos. Para garantir a organização e a transparência do processo, cada responsável familiar retirou, nos dias 10 e 11 de abril, um voucher que assegurava o recebimento do peixe.
Tandick seguiu afirmando em seu vídeo que representará o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), para que o órgão busque também as medidas judiciais cabíveis para o caso e que é inadmissível uma campanha eleitoral antecipada com um assunto tão sério. Já o governo afirmou que em um acordo com o MP/BA havia a possibilidade de, havendo excedente do produto, este fosse destinado a outras famílias em situação de vulnerabilidade, mesmo na ausência de voucher, em razão da natureza perecível do alimento. A recomendação foi seguida, e o excedente foi distribuído em pontos da cidade, como equipamentos assistidos pela rede e associações sociais, sempre respeitando os critérios legais.
Enfático, Tandick Rezende afirmou que não aceitará que casos como estes continuem acontecendo no governo municipal. Ja a gestão reiterou na nota seu compromisso com a responsabilidade, a legalidade e a transparência, e continuará empenhada em garantir políticas públicas efetivas, que beneficiem, principalmente, a população mais carente.
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